Nos últimos anos o brasileiro só ganhou aumento: aumento de despesas e custos, da alíquota da previdência, da conta de luz, da lista de compras, do mercado, do gás, das escolas, da gasolina e do lazer. Enquanto a inflação cresce e corrói o salário da população, o poder de compra só cai.
Os servidores públicos também se encontram nessa mesma situação, principalmente tendo em vista que há cinco anos não há reajuste para a categoria. Buscando mudar a atual conjuntura, o Sindilegis tem atuado pela recomposição salarial dos servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União. Em meio ao caos na economia brasileira, o governo federal sinalizou que está prevista, no orçamento de 2022, uma verba de R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial no funcionalismo público. Diante disso, o presidente do Sindilegis Alison Souza questiona: “Há margem orçamentária para a recomposição salarial dos servidores da Câmara, do Senado e do TCU. Então, por que não fazer?”.
Neste mês, o Sindilegis retomou ação nas Casas Legislativas em que clama pela recomposição. Em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, colaboradores erguem faixas e distribuem panfletos que esclarecem as razões do pedido. Além disso, o Sindicato se movimenta frente às presidências das Casas, tendo encaminhado ofício solicitando que Câmara, Senado e TCU intervenham para garantir medidas de valorização da carreira e de recomposição remuneratória dos servidores.
“O Sindilegis está na luta por uma recomposição salarial justa para os servidores da Câmara, do Senado e do TCU. Desde o último reajuste, nós acumulamos perdas inflacionárias da ordem de 30%. Algo precisa ser feito com urgência e é essa a preocupação que estamos levando às diretorias das Casas”, afirmou Souza.
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